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Dor crônica: novos procedimentos podem dispensar ou minimizar uso de remédios

Dor crônica: novos procedimentos podem dispensar ou minimizar uso de remédios

Buscar o tratamento mais eficaz para amenizar o sofrimento da dor que persiste há meses ou anos. Este é o principal objetivo das pessoas que sentem na pele os impactos físicos, emocionais e financeiros causados pela dor crônica.

O alerta para que o indivíduo identifique se faz parte das estatísticas dos que sofrem com dor crônica é: observe se essa dor dura três meses ou mais.

A dor crônica limita o indivíduo em suas funções diárias e requer cuidados. Em geral, quem apresenta este quadro tende a ficar debilitado com o passar do tempo. As causas da dor crônica comumente são multifatoriais, por isso, o tratamento deve ser individualizado e de forma multidisciplinar.

O procedimento convencional é a base de medicamentos, mas deve ser aliado a terapias complementares, como fisioterapia, acupuntura e suas derivações, bem como acompanhamento psicológico para o melhor enfrentamento da doença de base.

Com os avanços nos tratamentos, por vezes o uso do medicamento pode ser substituído ou reduzido com o suporte de técnicas minimamente invasiva e não-invasivas, e que contribuem para a melhora da qualidade de vida dos pacientes.

Além de reduzir os fatores de efeitos adversos que estes pacientes enfrentam com o uso prolongando e muitas vezes intenso de medicamentos, os procedimentos potencializam as oportunidades de melhores resultados gerais no controle das crises dolorosas.

Procedimentos invasivos e
não-invasivos para o tratamento da dor

Imagem: BTL Equipamentos Médicos

Ondas de Choque

Um procedimento não-invasivo de destaque é o de ondas de choque, indicado para dores osteomusculares, articulares, fraturas (pseudoartrose – quando não há consolidação adequada da fratura).

Esse procedimento é baseado no espalhamento de ondas de choque (impacto) por meios ricos em líquido (mesmo princípio da litotripsia usada na quebra de cálculos renais), promovendo um processo inflamatório local “controlado” e um aumento de circulação local, a reestruturação das terminações nervosas terminais, que resultam na melhora da dor.

Imagem: BTL Equipamentos Médicos

Laserterapia

Outro procedimento não-invasivo é o laserterapia, que é indicado para dores miofasciais, tendinites e lombalgias. É um tratamento realizado com aparelho manual, gerando efeito anti-inflamatório e analgésico local e sistêmico (dependendo da aplicação). Com esse procedimento, o paciente apresenta melhora já na primeira sessão (em geral de pelo menos 50%).

Imagem: BTL Equipamentos Médicos

Magnetoterapia

Na linha dos procedimentos não-invasivos, a magnetoterapia está entre os mais aplicados para o relaxamento muscular e a melhora da irrigação do tecido muscular.

É um procedimento simples e indolor que utiliza aparelho específico para a condução de um campo magnético na estrutura biológica, como a musculatura e a pele.

Esse tratamento promove o alívio da dor, melhora a cicatrização (feridas de difícil fechamento) e também a dor pós-operatória.

É indicado também para dores musculares e articulares, além de pontos gatilho, e ainda em casos pós-operatórios de cirurgias ortopédicas para a melhora da analgesia.

Dra. Atsuko Nakagami

Anestesiologista, com certificação de especialização em dor pela Associação Médica Brasileira (AMB).

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