Em clima de Copa do Mundo, neste artigo falarei sobre o esporte mais praticado no planeta, o futebol.
Considerado uma atividade de muito contato, a prática deixa os atletas mais vulneráveis à traumas e lesões. Neste aspecto, fatores como idade, genética, preparo físico, entre outros, podem potencializar o quadro.
É sabido, e até registrado em estudos, que mais de 8o% das lesões no futebol ocorrem na extremidade inferior do corpo, e que entre as lesões mais comuns as musculares lideram, em seguida das contusões, torções e tendinites. Os membros mais afetados geralmente são coxas, tornozelo e joelho.
Principais lesões causadas pelo futebol
Lesões nos joelhos: Em razão de seus movimentos de rotação, os joelhos costumam apresentar maior incidência de lesão do menisco, rompimento do ligamento cruzado anterior e lesão do ligamento colateral tibial;
Lesões no tornozelo: Esta região sofre com o impacto de traumas e pancadas, bem como da movimentação que deixa a articulação mais propensa a entorses e rompimento de ligamentos.
Lesões na coxa: As mais comuns são as lesões musculares, como a causada por estiramento. Durante o chute, o indivíduo pode sofrer uma contratura muscular ou uma ruptura das fibras musculares, sendo mais comum em pessoas com baixo condicionamento físico ou falta de aquecimento adequado.
Fraturas: Durante uma partida de futebol podem ocorrer quedas, grandes impactos e movimentos violentos. Este tipo de ação pode levar a fraturas nos ossos dos pés, do tornozelo e da perna.
Em todos os casos, o quadro de dor costuma ser intenso e bastante limitador.
Como prevenir as lesões em futebol?
Mesmo que muitas das lesões sofridas no futebol ocorram por conta de acidentes, é possível evitar a maioria delas.
Dentre as principais medidas preventivas estão o adequado preparo físico, que envolve um bom trabalho de fortalecimento muscular, além de alongamento e aquecimento antes da partida. O uso de chuteiras de qualidade também é importante para evitar especialmente as torções.
Como tratar as lesões musculares?
Em lesões não traumáticas como tendinites, bursites e dores por esforço repetitivo, bem como em lesões traumáticas como fraturas, luxações e torções o tratamento pode ser feito inicialmente anti-inflamatórios, fisioterapia e repouso.
Além disso, podem ser somados procedimentos não invasivos e minimamente invasivos como laserterapia, magnetoterapia, terapia por ondas de choque e o agulhamento a seco e com infiltração de anestésico. Que promovem melhora da dor e aceleração na recuperação das lesões, retorno precoce à fisioterapia e aos treinamentos.
Com o devido acompanhamento e adesão correta do tratamento pelo atleta, é possível voltar à prática esportiva com brevidade.
Nota do autor: As informações deste site não substituem a consulta e acompanhamento com um médico especialista.
Dr. Luiz Daniel Cetl
Diretor da Clínica Enlevo, graduado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), especialista em neurocirurgia pela SBN (Sociedade Brasileira de Neurocirurgia), membro da Associação Médica Brasileira (AMB), com mais de 20 anos de vivência em instituições de saúde e participações em congressos médicos nacionais e internacionais.
